31/10/2009

Vídeo: "Carta de Deus para você"


Mensagem com palavras retiradas da Bíblia-
Vale a pena assistir.
Confira!!!!!!!
Sheila.

RELATÓRIO OFICINA 10 –Unidades 19 e 20 TP5

Fizemos no dia 03/10/09, uma Oficina de 4h na E.M.Mestra Fininha. O encontro iniciou-se com uma dinâmica mostrando através de Origami alguns pontos que acontecem em nossa vida: altos e baixos; a casa – nosso porto seguro – o avião – o lazer de que necessitamos tanto e a faca que, metaforicamente, serve para cortar nossas mágoas, nosso dia que talvez não tenha sido bom. Ao final, todas as dobraduras resultam em uma cruz, simbolizando a presença forte de Deus em nossas vidas.

Após, fiz a entrega da autoavaliação para que os presentes fossem preenchendo e devolvendo à Formadora, enquanto aguardávamos a presença de um número maior de pessoas, uma vez que esta Oficina foi marcada para as 7h30min, atendendo sugestão da Coordenação.

Algum tempo depois e com os Cursistas já em sala, fizemos a divisão da Turma em 06 equipes para estudo das Unidades 19 e 20 do TP5. Em seguida, fizemos a socialização e todos puderam participar. Os grupos leram, discutiram e apresentaram através de um relator. A professora Cláudia representando o grupo 1 iniciou a fala mostrando que um texto não é só um amontoado de palavras- tem critérios que devem ser seguidos, principalmente observando adequação à situação sócio-comunicativa e os interlocutores. Mostrou ainda os mecanismos textuais onde os conectivos ou elementos fazem com que uma ideia vá entrelaçando com outra. Frisou a coesão com coerência – elemento lingüístico que estabelece unidade de sentido – o fator de textualidade juntamente com a coerência - organiza idéias, serve como elo para as cadeias coesivas. O grupo 2, através do Professor Sérgio Andrade, analisou mecanismos de coesão referencial – mostrou a ligação de elementos que estão dentro e fora do texto.A equipe encontrou aspectos positivos e negativos. Positivos: faz com que o aluno relacione facilmente elementos do cotidiano com o contexto trabalhado. Negativos: Mostrou que alunos mais novos não têm maturidade para trabalhar com a coesão referencial. Dando continuidade, a equipe 3 apresentou a progressão textual que tem como objetivo a “costura” existente entre palavras no texto. A Cursista Andréia falou sobre o uso dos conectivos e a seqüência dos fatos dentro do texto, que são percebidos nitidamente. A colega Rita recorreu ao poema “Show” para mostrar que nem sempre são necessários elementos coesivos para se entender um texto. A professora Isabella mostrou a realidade da sala de aula onde alguns alunos não sabem fazer o texto progredir e que sempre gosta de trabalhar primeiramente o texto e depois a gramática. A colega Djanine disse que muitas vezes a ideia é contrária à prática, e que nessa situação, prefere apresentar primeiramente a gramática, para depois recorrer ao texto.Ressaltamos neste momento a importância de trabalhar textos do gosto dos alunos e a importância de não usar o texto somente como pretexto para se trabalhar a gramática. A equipe 4 relatou a lógica e a temporalidade de um texto, através da colega Ivanete, que mostrou a importância da informação prévia para os alunos sobre o assunto que será trabalhado, ressaltando que este tem que ser algo do gosto deles. Disse ainda que o professor deve sempre instigar a sua turma e assim será mais fácil a possibilidade de gostar do texto e da gramática.A equipe 5 apresentou a negação.O colega Sérgio Allan analisou sentidos decorrentes da negação. A colega Leila Tupinambá falou sobre a dupla interpretação em construções mal elaboradas. Exemplificou com frases afirmativas e negativas e que às vezes, a negativa é usada como recurso da língua. Mostrou que esta é usada propositalmente nos gêneros literários mas que em textos objetivos, não é recomendável. Aproveitamos este momento para lembrar os anúncios publicitários que recorrem muito à negação como forma de atrair clientes. Finalizando as apresentações, a equipe 6 falou sobre os significados implícitos no texto, através do colega José Aparecido. Este mostrou que as relações lógicas desrespeitadas provocam, muitas vezes, o humor. A Cursista Márcia salientou a importância dos alunos terem conhecimento e aplicação da coerência e coesão, visto que eles têm dificuldades e que, para que saiam do “texto circular”, têm que ter primeiramente conhecimento de mundo. Também falou sobre o texto “Show”, que tem vários significados implícitos. A Colega Djanine lembrou a prova do PEP que trouxe a seguinte questão: “João parou de beber” e que causou muitas dúvidas nos alunos exatamente por faltar esse conhecimento de mundo a que se referia a colega Márcia. Quanto aos aspectos positivos, a relatora ratificou a importância do professor estar sempre estudando e que a oficina proporciona a retomada dos conhecimentos acadêmicos, além da preparação de aulas para os alunos. Pontos negativos, disse não ter encontrado nenhum. O professor é que deve adequar atividades à sua turma e, como considerações finais, ressaltou que qualquer profissional deve ter o domínio do conteúdo a ser apresentado aos alunos e o TP favorece muito bem isso.

Em seguida, passamos à Socialização do “Avançando”. Dos 25 Cursistas presentes, apenas 02 aplicaram a atividade. Alegaram excesso de atividades escolares como fim de etapa, semana de avaliações e culminância de projetos. A Professora Márcia aplicou a dinâmica do “palavra-puxa-palavra”, finalizando com produção de texto e a Cursista Kênia trabalhou o “Avançando” das p.162/163. Relatou que os alunos gostaram muito da atividade.

Dando continuidade, fomos para a sala vizinha e nos unimos ao grupo de Matemática para que, juntos, assistíssemos aos vídeos: “Ler devia ser proibido” e “Pleonasmo”.Todos ficaram satisfeitos com o que assistiram e concordaram plenamente que “ler deixa as pessoas mais humanizadas”.

Retornando para a nossa sala, disse aos Cursistas que o vídeo sobre “Pleonasmo” estava relacionado à p. 156 do TP5. Finalizamos a Oficina com a leitura da p.257 a 259 do referido livro e AAA5 p.117. Divididos em equipe, solicitei a eles que fizessem a atividade proposta.

Concluímos a Oficina através de uma avaliação escrita: O que eu trouxe? O que eu levo?

Pelos relatos, verifiquei que foi muito positiva.

Para nosso próximo encontro solicitei que trouxessem TP1 e AAA1 para Oficina de 8h.

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PLANEJAMENTO OFICINA 10 – GESTAR II

UNIDADES - 19 e 20 - TP5 – 03/09/09.

1) Mensagem inicial: Dinâmica finalizada com a Cruz.

2) Teorização do TP5 / Discussão compartilhada –

3) Unidades 19 e 20 – Divisão da turma em 6 equipes / Estudo das Seções.

4) Socialização.

5) Entrega de material impresso: texto: Coerência e Coesão: questão de gênero – Rosilene dos Anjos.

6) “Avançando na Prática” – Socialização dos trabalhos ministrados em sala de aula pelos Professores-Cursistas.

7) Oficina 10 – TP5 – p. 257 a 259 e AAA5 – p. 117

8) Socialização.

9) Avaliação da Oficina:

· O que eu trouxe?

· O que eu levo?

10) Autoavaliação – Finalização da 1ª etapa GESTAR II –

11) Vídeo: “Ler devia ser proibido”

12) Vídeo: “Pleonasmo” (relacionado à p. 156 do TP5).

13) Tarefas:

· Trazer o “Lição de casa” 2 (Final da TP5)

· Estudar o TP1 (Linguagem e Cultura) – Unidades 1 e 2.

· Escolher 01 “Avançando” e aplicar ou aplicar uma atividade do AAA1;

· Trazer relatório oficina do dia 03/10/09.

19/10/2009

RELATÓRIO OFICINA 9 – Unidades 17 e 18 – TP5

Acreditar que podemos segurar forte na corda que nos une a Deus e ter a certeza de que é Ele quem nos liberta das tribulações da vida.

Com essa reflexão, iniciamos a manhã com mais uma Oficina do GESTAR II, através da audição de CD com a mensagem intitulada ”O Alpinista”.

Após esse momento, retomamos a Oficina 8 do TP4, conforme combinação feita com os Cursistas em Oficina anterior.No momento da socialização, muitos colegas opinaram sobre as imagens, além da apresentação de vários textos criativos. A Professora Djanine disse se tratar de muitos pontos de vista, dentre eles a ideia de que pessoas comuns podem tornar "um profissional do futuro". A Cursista Ivanete lembrou que a imagem simboliza o sonho de criança e que às vezes ela se pode até se desviar dele por falta de oportunidade. A colega Ruth ressaltou que apesar da diversidade, a imagem mostra crianças bem cuidadas e que infelizmente não tem a figura do professor.Cláudia frisou a diversidade étnica na sociedade: aparência física não determina profissão, ela deve acontecer “de dentro para fora”. Achou interessante o trabalho uma vez que leva o aluno a despertar para alguma profissão. O professor, na verdade, só orienta. O Professor Eugênio recordou de panfletos da UFMG que mostram as perspectivas de 5 ou 6 cursos diferentes, sugerindo como material bom de levar para a sala de aula.

Dando continuidade, passamos à Teorização do TP5, propriamente dito, unidades 17 e 18. Foi uma discussão compartilhada e muito interessante. Falamos sobre a coerência nos textos de nossos alunos em que alguns, ainda por desconhecimento, fazem “textos circulares”, ou seja, as ideias não progridem e não existem nexo entre elas. Percebi que os nossos Cursistas desenvolvem em suas salas de aula, um trabalho muito sério envolvendo a Coerência e Coesão.Foi falado sobre a proposta de trabalho do professor que deve ser sempre muito clara, tanto para ele mesmo, como para o seu aluno.Várias sugestões foram dadas pelos Cursistas, que praticaram em sala de aula, ou que foram lembrando a partir de nossa conversa, dentre elas: Música – “Burguesinha”; “Mina do condomínio” de seu Jorge; “LoirinhaParalamas; poema “Amor e medo” de Casimiro de Abreu – texto metafórico – trabalha com a fantasia das palavras; Texto: O ministro Gil e a Monalisa (O Colega Eugênio disse ter feito uma adaptação e que ficou muito bom).

Como já estávamos socializando atividades, solicitei que um ou dois professores relatassem o “Avançando” realizado com os alunos: A Colega Kênia trabalhou a p. 93 aliada às p. 97/98. Ficou encantada com a receptividade e com o resultado obtido: Pode, inclusive, trabalhar ideias do senso comum.A Colega Leila Maria trabalhou com Ficha de leitura do livro já solicitado anteriormente”Os miseráveis”. Percebeu que os alunos não tinham lido o livro, que havia faltado coerência nos textos. Aproveitou então atividade sugerida pelo TP e os levou a pesquisar o conceito da palavra “coerência”. Conseguiram, a partir daí, formular exemplos.A professora então aproveitou que o livro traz imagens nas primeiras páginas tirou cópias e propôs aos alunos que fizessem a montagem do quebra-cabeça. Com isso, ela jogou o conceito de coerência nos texto. Ficou muito feliz com o resultado uma vez que os alunos visualizaram o concreto e o livro é sempre atual pois fala da miséria humana e pode ser feito um paralelo de quem são os miseráveis atuais, além de trabalhar um clássico da literatura.

Realizei com os presentes uma dinâmica relacionada ao “Avançando” – p. 40-41: “Palavra-puxa-palavra”: Após o meu pedido, teriam que falar para eu anotar, palavras que lembrassem “coisas grandes”, “pequenas”, palavras “verdes”, tristes”, “alegres”, “magras”, gordas”, entre tantas outras. Surgiram vários exemplos como: formiga, avião, alface, esperança, saudade, macarrão, baleia... Todos gostaram bastante. Disse a eles que geralmente concluo esta atividade com a escolha pelos alunos das palavras que mais chamaram atenção e a escrita de uma produção de texto. Em seguida, apresentei a eles a “Sarita”, p. 23 do AAA5, à minha maneira, fazendo, inclusive, as perguntas iniciais como sugere o livro.Disse a eles que havia trabalhado com os meus alunos e que tinham gostado muito.Após leitura “puxando” pelo “s”, lancei o desafio: Quem conseguiria ler mais rápido do que eu? Fiz a leitura e foi uma graça geral, uns até perguntaram quanto tempo eu havia treinado. Pode?!?!? rsrsrsrs.. Após, fiz a entrega de uma cópia de texto que relembrava a minha infância e que encaixou perfeitamente dentro do que estávamos trabalhando: “ Farofa do FFFFF”, para complementar a atividade “Brincando com sons”, mais uma ideia aprovada pelos nossos Cursistas para ser repassada ao alunado.

Em seguida, passamos à Oficina 9 – Dividi a turma em 5 equipes. Levei vários anúncios publicitários retirados do livro "A palavra é sua", de Luft & Maria Helena, 8ª série. Cada grupo deveria fazer análise dos mesmos. Assim:

  • Discutir em detalhes como a coerência textual é construída a partir da articulação entre informações do texto e experiências prévias que os leitores têm a respeito do assunto;
  • Analisar material recebido;
  • Fazer a atividade proposta p 255 do TP5;
  • Afixar em cartaz à medida que fossem apresentando - registro em tarjas;

Saíram trabalhos grandiosos onde, através de um relator, as equipes expuseram suas conclusões: A Colega Cláudia mostrou a coerência no anúncio para o sentido no texto, além dos conhecimentos prévios:”Relógio de brasileiro” – a união da linguagem verbal à ideia de relógio – o tempo dos brasileiros – A Cursita Leila Tupinambá ressaltou o uso da linguagem verbal e imagem: “Placas de trânsito” – Numa primeira leitura todos pensam se tratar realmente de placas de trânsito, ao fazer a leitura, verifica-se que se traduz exatamente naquilo que alguns brasileiros fazem nas ruas, ou seja, tudo ao contrário. A Colega Mônica mostrou a propaganda que faz um trocadilho com as palavras surto / susto – epidemia / ratos – Frisou a importância do conhecimento prévio e a relação entre desenho e doença. A professora Leila Maria explicou a propaganda sobre doação de órgãos em que aparece a frase “Doe montanhas” - mostrou que desta forma tornou-se muito mais criativo do que se dissesse: "doe órgãos". Sentiu apenas a fonte não estar legível, o que dificultou ou deu dupla interpretação para a propaganda.Finalizando, o colega José Aparecido mostrou a propaganda sobre a evolução dos macacos e quem fura fila: disse que infelizmente a evolução do homem está aquém da desejada – “os macacos desenvolveram, os homens, não”. Lembramos uma propaganda que passa atualmente na TV e que mostra uma moça “furando fila”. Ali, é considerada uma coisa absurda, então é lançada a pergunta: “Se você fica espantado com essa atitude, o que dizer de quem ultrapassa nas estradas?” Todas as equipes foram aplaudidas e pude verificar que o objetivo proposto havia sido alcançado.

Solicitei então que preenchessem a avaliação da Oficina para verificarmos se estamos no caminho certo ou o que necessita ser mudado.

Como tarefa, orientei o estudo das unidades 19 e 20 do TP5, escolher 01 “Avançando” e aplicar. Fazer a “Lição de casa” 2 (Final do TP5), além de trazer o relatório desta Oficina no próximo encontro.

Fiz neste momento a preparação para as próximas unidades do TP5, questionando aos professores:
Ø Para que usamos a linguagem?
Ø Entre as situações para as quais usamos a linguagem será que a de convencer o outro é importante?
Ø Gostamos quando obtemos a reação esperada às nossas ideias? Como costumamos fazer isso?

Finalizamos a Oficina com a sensação de dever cumprido!!

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Complemento de atividade do AAA5 - Brincando com sons -
Profª Formadora: Sheila Revert

TEXTO:

Farofa do FFFFF

Um cearense, chegando ao Rio de Janeiro, entrou no restaurante para almoçar.
Ao falar, suas palavras começavam pela letra "F". E assim foi o seu diálogo com a garçonete:
_ Faça o favor.
_ Que deseja o senhor?
_ Fineza fazer frango frito.
_ Com quê?
_ Farinha, feijão e farofa.
_ Aceita pão, meu senhor?
_ Faça fatias.
A essa altura, a garçonete já estava indgnada, mas voltou a falar:
_ Mais alguma coisa?
_ Filé e fígado.
Terminado o almoço, a garçonete pergunta:
_ O café está bom?
Frio e fraco.
Como o senhor gosta?
_ Forte e fervido.
_ De onde o senhor é?
_ Fortaleza.
_ Como é o seu nome?
_ Fernando Fagundes Ferreira.
_ O que o senhor foi na vida?
_ Fui ferreiro.
_ Deixou o emprego?
_ Fui forçado.
_ Por quê?
_ Faltou ferro.
_ O que fabricava?
_ Ferrolho, ferradura, fechadura e ferragens.
_ Se o senhor disser mais seis palavras com a letra "F" não paga.
_ Foi formidável: ficando fiado, fico freguês.

Jair Antonio Hodas
Jornal de Integração do Banco Mercantil de São Paulo, out. 1984.
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PLANEJAMENTO OFICINA 9 – GESTAR II

UNIDADES - 17 e 18 - TP5

1) Mensagem inicial: O Alpinista.

2) Retomada da oficina anterior – Oficina 8 – (relacionada à TP4 – p.220)

3) Socialização

4) Teorização da TP5 / Discussão compartilhada

Unidade 17 – Estilística

Unidade 18 – Coerência textual

5) “Avançando na Prática” – Socialização dos trabalhos ministrados em sala de aula pelos Professores-Cursistas

6) Dinâmica relacionada ao “Avançando” – p. 40 - 41: “Palavra-puxa-palavra”.

7) Texto “Sarita” p.23 – AAA5 – Leitura e desafio.

8) Oficina 9- Divisão da turma em equipes –Proposta de atividade - TP5 – p.254

9) Socialização –

10) Preparação para as próximas unidades através de tarjas:

* Para que usamos a linguagem?

* Entre as situações para as quais usamos a linguagem, será que a de convencer o outro é importante?

* Gostamos quando obtemos a reação esperada às nossas ideias? Como costumamos fazer isso?

* Avaliação.

* Tarefa – Estudo das Unidades 19 e 20 – TP5

* Escolher 01 “Avançando” e aplicar;

* Fazer a “Lição de casa” 2 (Final da TPS)

* Trazer relatório Oficina do dia 26/09/09.


Fina!



15/10/2009

Oração do Professor

Gabriel Chalita

Senhor, Tu me conheces.

Sabes onde nasci, sabes de onde venho. Sabes quem sou.

Conheces minha profissão:

Sou professor.

Desde criança, tinha em mim um imenso desejo de ensinar. Queria partilhar vida, sonhos. Queria brincar de reger. Reger bonecos. Plantas. Reger as águas do mar que desde cedo aprendi a namorar.

A todos ensinava, Senhor. Criava e recriava histórias para senti-las melhor, para reparti-las com quem quisesse ouvir. Eu era um professor.

Fui crescendo e percebi o quanto o sonho era real. Queria ensinar mesmo. Estudei. Concluí o curso universitário.

Hoje sou, de fato, um professor. Com diploma, certificado e emprego estável.

Hoje não são bonecos que me ouvem, são crianças. Dependem tanto de mim. Do meu jeito. Do meu toque. Do meu olhar.

São crianças ávidas de aprender. E de ensinar. Cada uma tem um nome. Uma história. Cada uma tem um ou mais medos. Traumas. Têm sonhos. Todas elas, crianças queridas, sonham. E eu. Eu, Senhor, sou um gerenciador de sonhos. Sou um professor.

Respeito todas as profissões. Cada uma tem seu valor, sua formosura. Mas todas elas nascem da minha. Ninguém é médico, advogado, dentista, doutor, sem antes passar pelo carinho, pela atenção, pelo amor de um professor.

Obrigado, Senhor.

Escolhi a profissão certa. Escolhi a linda missão de partilhar.

Partilho sonhos. Partilho medos.

Tenho meus problemas. Sofro, choro, desiludo-me. Nem sempre dá certo o que programei. Erro muito. Aprendo errando, também.

Mas de uma coisa estou certo: sou inteiro. Inteiro nas lágrimas e no sorriso. Inteiro no ensinar e no aprender. Sei que meus alunos precisam de mim. E eu preciso deles. E por isso somos tão especiais. E nesta nobre missão de educar, nossa humanidade se enriquece ainda mais.

Sou professor. Com muito orgulho. Com muita humildade. Com muito amor. Sou professor!

Amém!