01/04/2009
O raio
Sheila Revert
Noite.
Ó raio que risca a escuridão
Não desvendas os mistérios da natureza
Tua forma nua espalha o medo.
Noite.
Ó raio que busca atingir os metais e as Marias desavisadas.
Não foges do solo.
A força puxa o teu corpo esquelético.
Precisas matar tua sede nos galhos secos,
mas,
para tua infelicidade,
inventaram o para-raios.
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6 comentários:
Belo poema! Taí, retrata com maestria um pouco daquilo que mais curto: Raios (Que por vezes precedem uma boa chuva) e a noite, ora calma, cortada no tempo em uma fase tempestiva pelo clarão dos raios. Muito bom!
Não disse que você era poetisa? Lindo poema! Seu blog está muito legal. Preciso apreder o ofício de poeta. Abraços!!!
Um tanto de simbolismo para iniciar meu dia...Que bom!!! Gostei do seu blog, vou acompanhar sempre. Por favor, em tempos de tantos para-raios, nos jogue sempre a luz dos seus escritos: flexas de alumbramentos.
Gostei demais desse, lia e visualizava cada trecho. Parabéns
Alex
oi minha mestra e poetisa,,nossa seu blog ta chiquetoso..nossa minha querida ta podendo hem ...bjs
aff ñ sou anonima, tenho nome e sou sua fanzoca ..bjsssssssss
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