25/01/2014

Dinâmicas para a sala de aula / 2014

O espaço escolar deve ser um lugar agradável, onde toda Comunidade Escolar precisa sentir aconchego e vontade de voltar...

Nada melhor então do que preparar o ambiente para receber Alunos e Professores com novidades, música nos intervalos, um lanche coletivo e algumas brincadeiras para amenizar o clima de seriedade que às vezes norteia alguns prédios escolares.

Abaixo, algumas dinâmicas que encontrei, navegando pela net...

Caso tenha alguma atividade que queira compartilhar conosco, basta publicar nos comentários ou enviar para o meu e-mail: sheilarevert@hotmail.com

Tenha um excelente ano de 2014!!!



1-DINÂMICA DE INTEGRAÇÃO: FEITIÇO (convivência saudável)

Objetivo: Estimular as relações de confiança e amizade entre as crianças.
Material: Tarjetas de papel em branco, canetas, alunos sentados e em círculo.
Procedimentos: Distribuir as tarjetas para as crianças; cada criança escreverá na tarjeta o que o seu vizinho da direita deverá fazer perante o grupo; o vizinho não poderá ver o escrito; depois que todos tiverem escrito, o professor falará que “o feitiço virou contra o feiticeiro”; agora cada um vai fazer aquilo que propôs para o companheiro fazer; analise, com o grupo, como a vida pode trazer surpresas e como são nossas atitudes diante delas; fazer um “gancho” falando sobre as coisas que acontecem diariamente na escola, durante o intervalo, na chegada, na saída da escola, fatos inesperados, como esbarrões, tropeções de um colega... e como reagimos; o que é correto fazer.

2-DINÂMICA DE INTEGRAÇÃO: O ABISMO(cooperação)

Objetivo: Favorecer o espírito de cooperação.
Material: Sala ampla, fita crepe, alunos em pé.
Procedimentos: Utilizando a fita crepe, marcar no chão duas faixas paralelas próximas representando um “abismo”; colocar todos os alunos do mesmo lado do “abismo”; explicar que deverão atravessá-lo de forma diferente, não podendo repetir o que já foi feito; ao final, restarão poucos para atravessarem o “abismo” e acharão que não tem outra forma de fazê-lo, pois todas as formas já foram mostradas; estimular, a partir daí, a ajuda do grupo no sentido de dar sugestões aos que ainda não atravessaram, promovendo uma vivência de estímulo e cooperação; quando todos tiverem atravessado, pedir que se sentem para refletir sobre a dinâmica.
Reflexão: Qual o sentimento daqueles que ficaram para o final? E o que sentiram quando os colegas começaram a ajudar na travessia? Como se sentiram ajudando os colegas? Promover outras reflexões.

3-DINÂMICA DE INTEGRAÇÃO: CAMINHADA DA CONFIANÇA (responsabilidade)

Objetivo: Sensibilizar as crianças sobre a importância de ter responsabilidade.
Material: Espaço aberto ou sala ampla, vendas de TNT escuro suficientes para todos os alunos.
Procedimentos: Dividir a turma em duplas; entregar uma venda para cada dupla; pedir que decidam quem vai ser o primeiro a usar a venda; explicar que o colega que está vendado deverá ser conduzido pelo seu par que poderá dar informações sobre o trajeto: escadas, declive, buraco...; depois de alguns minutos, inverter os papéis; ao final, iniciar uma reflexão sobre sensações e pensamentos que surgirão enquanto estava vendado depois quando conduzia o colega.
Reflexão: Como você se sentiria se seu condutor não agisse com cuidado e responsabilidade? Deixar que as crianças falem.

4- DINÂMICA: TEMPESTADE(descontração/acolhida para novo tema)

Objetivo: Promover a descontração dos alunos do grupo/assimilação ou discussão sobre um conteúdo/levantamento de conhecimento prévio sobre determinado assunto. Material: Sala ampla com cadeiras suficientes para cada aluno. Procedimentos: Pedir que todos os alunos fiquem sentados em círculo(não deverá sobrar cadeira vazia); explicar o jogo: “Vamos fazer uma viagem...nós vamos para o alto mar; lá ocorrem grandes e ondas; eu sou o capitão deste navio e estou atento. Toda vez que tiver uma grande onda do lado direito do navio eu avisarei e vocês deverão pular para a cadeira da direita; quando ocorrer uma onda do lado esquerdo, vocês pularão para a cadeira da esquerda e quando houver um sinal de tempestade e eu gritar “TEMPESTADE!”, todos vocês deverão trocar de lugar; nesse momento o professor retira uma cadeira e assim vai sobrar um aluno em pé que ficará atento para a próxima viagem do navio, para enfim procurar um lugar para sentar.


5- DINÂMICA: A MINHOCA (confiança /descontração)

Objetivos: Integrar a turma num momento de descontração/Proporcionar o estabelecimento da confiança entre os alunos e o professor.
Material: Sala ampla ou espaço aberto. Procedimentos: Peça a turma grupo que fique em pé e em círculo; oriente que formem uma fila indiana onde cada aluno deverá colocar as mãos sem soltar no ombro do colega da frente; peça que todos fechem os olhos e que o primeiro da fila, fique de olhos abertos e conduza o grupo pelo espaço disponível; caso o local permita, solicite ao condutor da fila que desça degraus, passe por portas e corredores, enfim tudo que possa sugerir “perigos” que serão vencidos pela confiança do grupo na pessoa que o conduz; sugerir a troca do condutor em algum momento durante o percurso; prosseguir a dinâmica pedindo aos alunos que digam como se sentiram sendo guiados pelos colegas; correlacione acerca da confiança que o grupo deposita no seu professor.
.
6-DINÂMICA: APRENDENDO O NOME (apresentação)

Objetivo: Integrar a turma, aprender e fixar o nome dos colegas.
Material: Sala ampla
ProcedimentosSolicite que o grupo, em pé, forme um grande círculo; a seguir, inicia-se o exercício: dê um passo à frente, diga seu nome de forma diferente; acompanhado de um gesto com as mãos, ou com todo o corpo, quando então, as pessoas do grupo repetem em coro o nome do professor e fazem o mesmo gesto; prosseguindo, a pessoa à direita do professor diz seu nome e cria um novo gesto. O grupo repete o nome e o gesto do colega, e assim sucessivamente, até todos se apresentarem.

7-DINÂMICA: ÁRVORE DAS QUALIDADES(auto estima)

Objetivo: Identificar qualidades e valores/ Favorecer a descontração dos alunos/Conhecer e reconhecer qualidades nos colegas.
Material: Tronco de árvore confeccionado em cartolina, fita adesiva, flores previamente confeccionadas com miolo e cinco pétalas.
ProcedimentosColar o tronco na parede ou no quadro; explicar que agora iremos pensar em qualidades que temos(explicar o que é qualidade); explicar que essas qualidades nos deixam felizes e fazem com que os outros também fiquem felizes com isso, amigos, professores, família; pedir que escrevam uma qualidade em cada pétala e no centro(miolo) o nome; após todos terminarem a parte escrita, iniciar a montagem da árvore, chamando um a um no painel, para colarem a flor, falando o nome e as qualidades que tem; ao final, fechar ressaltando que todos nós temos qualidades e elas devem ser preservadas para o nosso bem e nossa felicidade.

 Fonte: Dinâmicas retiradas de:
http://orientacaoeducacionalemacao.blogspot.com.br/2011/02/dinamicas-para-o-espaco-escolar.html

14/01/2014

Clarice Lispector


"Uma boa! O Instituto Moreira Salles criou um site sobre Clarice Lispector.

Nele são disponibilizados dados biográficos, aulas, resenhas de livros e muito mais: http://



Fonte:

11/01/2014

"Livro objeto de arte"


Publicação: 11 de Janeiro de 2014 às 00:00

Comentários0

Yuno Silva
Repórter

O avanço da tecnologia está jogando tudo quanto é conteúdo para o formato digital, e os processos industriais soterrando a manufatura artesanal. A tendência é virtualizar, acessar tudo a partir da ‘nuvem’ (cota de espaço eletrônico para guardar arquivos), um terreno fértil para o fortalecimento dos chamado livros digitais – ou ebooks. Mas há um movimento contrário em curso: em Natal, a editora Sol Negro optou por encadernar da forma tradicional os livros que produz e a Pinacoteca do Estado abriu espaço para os chamados livros-objetos (de arte), em cartaz na exposição “Palavras Fechadas” de Mozileide Neri.
DivulgaçãoTradutor e artesão, Márcio Simões criou para vários autoresTradutor e artesão, Márcio Simões criou para vários autores

O interesse pela encadernação artesanal também viabilizou o projeto “Encadernando o Nordeste”, do paranaense Daniel Barbosa, que trabalha desde 2005 com o que ele chama de encadernação contemporânea no ateliê Caderno Listrado (cadernolistrado.wordpress.com). Daniel passa pela capital potiguar dias 10 e 11 de fevereiro, onde realiza oficina sobre a técnica no Ateliê de Gravura do Deart/UFRN. Restam poucas vagas e o público-alvo, informou o artesão, são designers, ilustradores, arquitetos, fotógrafos e encadernadores, “pessoas que trabalham com papel e estão interessadas em agregar valor personalizado” a uma publicação. Durante o curso ele ensina desde a montagem, costura e colagem dos cadernos até a criação de capas com estampas feitas em serigrafia.

Graduado em Letras, Daniel Barbosa, 32, dava aulas de Literatura para adolescentes em Curitiba quando entrou em contato com esse universo: “Fiz um curso de gravura com um professor que fazia os próprios cadernos. Comecei a fazer para uso próprio, mas comecei a atender encomendas de amigos e, quando dei conta, já estava trabalhando com isso”, disse o curitibano por telefone ao VIVER.

As oficinas do “Encadernando o Nordeste” surgiram como desdobramento de outro projeto, aprovado na lei federal de incentivo à Cultura, que pretende documentar em vídeo o mapeamento de encadernadores em atividade na região. “Fiz muitos contatos pela internet, sondando quem iria procurar quando estivesse em campo com a equipe do documentário, mas quando souberam o projeto ainda dependia da captação de recursos sugeriram as oficinas”, contou.

Daniel contabilizou os custos para 35 dias de viagem e abriu inscrições. “Lancei um chamado na internet, precisava de 70 pessoas no mínimo pra financiar toda a viagem e já estava preparado para investir do bolso, mas fiquei surpreso com a receptividade”, comemora. Os planos do paranaense é fazer o mesmo percurso mais para o final do ano para gravar o documentário.

Ele disse que o projeto itinerante pelo Nordeste acabou rendendo convites para ministrar cursos em outras partes do Brasil e outros países como Argentina, Portugal e Espanha.

Uma questão de autonomia

Poeta e artesão, também revisor e tradutor de textos Márcio Simões, da Sol Negro Edições, disse que começou a fazer as próprias encadernações por  necessidade. “Foi a maneira que encontrei para publicar meus livros. Questão de viabilidade mesmo, de autonomia, de colocar em prática a máxima do ‘faça você mesmo’”. Com tiragem média entre 60 e 100 exemplares, a editora tem mais de 20 títulos no catálogo e apenas um feito em gráfica em três anos de atividade – o primeiro livro foi a antologia Sol Negro, com textos de Simões, Sopa D’Osso, Rodrigo Barbosa e Márcio Magnus.
DivulgaçãoO paranaense Daniel Barbosa trabalha com encadernação desde 2005 e já criou para vários autoresO paranaense Daniel Barbosa trabalha com encadernação desde 2005 e já criou para vários autores

“Todo o processo é manual, eu mesmo imprimo as páginas e as capas. Sem dúvida há um valor agregado, uma sensação de exclusividade, mas não acho que tenha mais ou menos valor que um livro produzido em gráfica da maneira tradicional”, acredita.

Márcio Simões aprendeu a técnica pela internet com o editor Camilo Prado (Edições Nephelibata), que também tem uma gráfica caseira em Florianópolis (SC). “Comecei comprando livros e disse que também estava com intenção de ter a própria editora. Aprendi com ele a dar um acabamento profissional aos livros, depois, na base da tentativa e erro, fui vendo o que funcionava; como escolher a tinta a ser usada para evitar que manche ou desbote”.

A parceria entre as duas editoras rendeu coedição no livro “Mattinata”, do poeta pernambucano Fernando Monteiro. “Também já editei um livro de autor de Minas Gerais, dois de Jota Medeiros e Nelson Patriota”. No catálogo da Sol Negro também figura o até então inédito no Brasil “O Fruto de Saturno”, do alemão Yvan Goll (1891-1950), traduzido por Márcio e devidamente autorizado pela editora que detém os direitos autorais.

Ainda na esfera internacional, a pequena editora potiguar produziu a primeira edição de “Postais do Peru | Postcards from Peru”, do norte-americano Thomas Rain Croweuin (64), “da segunda geração dos beatniks, um autor contemporâneo que surgiu no cenário na década de 1970”. O contato com Thomas se deu através da revista eletrônica Agulha (jornaldepoesia.jor.br), que Márcio coedita com o cearense Floriano Martins. “Recebemos material de todo o mundo, e surgiu esse contato”, recorda.

Serviço
Sol Negro Edições – solnegroeditora.blogspot.com.br
Oficina de encadernação contemporânea do Ateliê Caderno Listrado (cadernolistrado.wordpress.com). Dias 10 e 11 de fevereiro, no Deart/UFRN – inscrições pelo e-mail: cadernolistrado@gmail.com
Exposição “Palavras Fechadas”, de Mozileide Neri, em cartaz na Pinacoteca do Estado – Praça Sete de Setembro, Cidade Alta.

Fonte: Texto integral e fotos retirados de:
http://tribunadonorte.com.br/noticia/livro-objeto-de-arte/271477

10/01/2014

"Editoras abrem inscrições para blogs parceiros de literatura [Mariana Paiva]"

Editoras abrem inscrições para blogs parceiros de literatura



Livros que chegam pelo correio, tendo blogueiros como destinatários. Atentas às mudanças que a internet provocou no mercado do livro, as editoras brasileiras têm investido cada vez mais em se aproximar dos blogs de literatura, que indicam e publicam resenhas sobre os lançamentos.

Uma das maiores editoras nacionais, a Companhia das Letras tem inscrições abertas até o dia 12 para blogs, sites e videologs que resenhem livros. Os selecionados se tornarão parceiros da Companhia e receberão livros dos diversos selos da editora para escrever resenhas. Os interessados se inscrevem pelo site da editora (www.companhiadasletras.com.br).

Responsável pelas redes sociais da Companhia das Letras, Diana Passy diz que começaram a enviar livros para blogueiros porque percebeu que boas críticas estavam sendo publicadas. "São leitores vorazes, que se mantêm informados sobre o meio literário, mas, ao contrário da mídia tradicional, as resenhas são mais pessoais".

Segundo ela, o mais importante é perceber a opinião de cada blogueiro. "Como existem muitos blogs, isso cria uma diversidade muito grande de opiniões e gostos literários. E isso é bom, porque cada leitor fica livre para descobrir quais destes blogueiros têm gostos similares aos seus e pegar dicas de leituras mais confiáveis para si", afirma.

Para a editora, a vantagem é depender menos da divulgação em mídias tradicionais e livrarias. "Em 2012, a Companhia das Letras lançou quase 300 títulos. Não há espaço para tantos lançamentos. A leitura sempre dependeu muito de indicações de conhecidos, e os blogs são apenas uma maneira de levar isto para o meio digital", Diana revela.

Conselho de amigo 

Investindo nesse segmento desde 2009, a Editora Intrínseca se prepara para abrir seleção de novas parcerias com blogs logo após o Carnaval. Atualmente, a editora conta com 167 blogs parceiros.

A ideia surgiu depois de a Intrínseca perceber que, para o público jovem, o texto publicado em blog tem mais peso que as tradicionais resenhas de jornal. "Os bons blogs têm uma quantidade de seguidores fiéis que se identificam com os autores dos textos, tornando as resenhas dos livros tema para discussões, impressões e um bate-papo bem informal. É como se um amigo seu próximo, que te conhece, te indicasse um livro", afirma Heloiza Dahou, gerente de marketing da Intrínseca e que cuida das parcerias com os blogs.

Para ela, os posts também são capazes de aumentar a venda dos livros. "A força e a influência dos blogueiros, seus comentários e opiniões podem ajudar muito no boca a boca e na divulgação espontânea de um lançamento".

Mais perto 

Editor do portal Cronópios (www.cronopios.com.br), Pipol vê com bons olhos as parcerias entre editoras de sites ou blogs. "Todo dia recebo livros para resenhar. A gente quer mesmo que eles conversem com a gente", afirma.

Mesmo assim, Pipol ainda acredita que essas iniciativas são minoria. "Não sei se as editoras estão muito ligadas à importância da internet. Nós adoramos as editoras, mas elas são bem resistentes ainda. Deviam abraçar a internet e ver que é uma ferramenta fantástica pra divulgar o livro", diz. 

Fonte:

Indicação: Professora Ivanice

"Quantos livros você quer ler em 2014?"

"Como planejar um ano de boas leituras – e fugir de algumas armadilhas"

DANILO VENTICINQUE
"Um dos erros mais frequentes que os leitores cometem no início do ano é exagerar em suas metas. Quantos livros você planeja ler em 2014? Cem livros no ano? Um livro por semana? Um por dia? Entusiasmados pelos excessos do fim de ano e envergonhados pelos livros que não lemos, imaginamos umfuturo próximo em que nos empanturraremos de livros. O resultado desse otimismo exagerado é uma enorme ressaca literária. Um objetivo ousado demais pode transformar a leitura num martírio, em vez de um prazer.
Em teoria, definir o número de livros que pretendemos ler até o fim do ano é uma boa ideia. Muitos dos leitores com quem conversei no fim de 2013 fizeram promessas desse tipo. Os números variavam de metas modestas, como terminar um livro por mês, a grandes desafios, como acabar com os livros não lidos na estante ou ultrapassar a marca de cem títulos até o fim do ano. Resoluções como essas são um enorme incentivo para lermos mais. Mas será que elas nos fazem ler melhor?
Pensemos num exemplo extremo. Já escrevi aqui sobre a americana Nina Sankovitch, autora de O ano da leitura mágica, que virou notícia por ler um livro por dia, todos os dias, durante um ano. Conheço muitos leitores que sonham em fazer o mesmo. Cheguei a ter essa vontade. Passou. Nina é um exemplo de disciplina, mas quanto mais penso nos seus 365 dias de leitura, menos eles me parecem atraentes. Com um compromisso diário desses, a leitura se torna uma obrigação. Todos nós já passamos por momentos em que o cansaço mental nos impede de dedicar aos livros a atenção que eles merecem. Perseverar na leitura, nesses casos, é uma bobagem. Tanto o livro quanto o leitor merecem mais. O compromisso de terminar um livro por dia também nos privaria de pequenos prazeres, como ler apenas algumas páginas antes de dormir, ou prolongar de propósito a leitura para não nos despedirmos cedo demais de um livro que amamos. Em troca da satisfação de cumprir a meta de leitura, perde-se o direito de fechar e abrir o livro quando tivermos vontade.
Basta olhar a lista de livros lidos por Nina para deparar com outra falha em sua meta de leitura. Para cumprir sua tarefa diária sem enlouquecer, ela praticamente só leu livros curtos. Investiu em A morte de Ivan Ilitch, mas passou longe de Guerra e paz. Se fosse brasileira, talvez arriscasse Primeiras estórias, mas não chegaria nem perto de Grande sertão: veredas. Entre os clássicos da literatura há livros curtos e maravilhosos, mas também há milhares de livros extensos. Será que vale a pena passar um ano fugindo de todos eles?
O que vale para a meta ousada de Nina vale, também, para promessas menos ambiciosas. Comprometer-se a ler um livro por semana pode levar um leitor a abrir mão de livros mais extensos ou até a ler por obrigação. É a receita para perder o entusiasmo com a leitura.
melhor maneira de planejar um bom ano de leituras é pensar não no número de livros que queremos ler, mas em quais são os livros que mais queremos ler, e como podemos organizar nosso cotidiano para lê-los. Separe na sua estante aqueles quatro ou cinco livros que você sempre quis ler, mas por algum motivo deixou para depois. Comece por eles, e deixe suas outras leituras em segundo plano. Nos dias em que não tiver muita disposição, avance apenas algumas páginas. Compense mergulhando na leitura quando se sentir mais disposto. E tente ler todos os dias, ao menos um pouco. A leitura é um prazer, mas também é um hábito.
Ao final do ano você certamente terá terminado os livros que se comprometeu a ler – e muitos outros que aparecerão no seu caminho, ou despertarão o seu interesse por algum motivo. Talvez seu total de livros lidos não supere o de quem sacrificou o prazer da leitura para apostar na quantidade. Pouco importa. Cumprir metas arbitrárias de leitura pode até ser gratificante, mas não se compara à sensação de terminar os livros que realmente queremos ler."
Fonte: Texto integral retirado de:

"Muita calma nessa hora" - Filme

Sinopse 
"Três anos após a viagem de Búzios, as quatro amigas se encontram no Rio de Janeiro. Estrella (Débora Lamm) acaba de voltar da Argentina, Aninha (Fernanda Souza) está indecisa com a consulta de uma vidente, Tita (Andréia Horta) voltou da Europa em busca de um trabalho como fotógrafa, e Mari (Gianne Albertoni) está trabalhando na produção de um festival de música. Juntas novamente, elas vão embarcar em novas aventuras."

Em Montes Claros: 10/01 a 06/01/13 - Shopping Montes Claros - 
21h10


"Três anos depois, Tino (Leandro Hassum) e Jane (Camila Morgado) estão mais uma vez em dificuldades financeiras. O saldo bancário do casal é salvo graças ao inesperado falecimento de tio Olavinho, que deixou uma herança de R$ 100 milhões a ser dividida igualmente entre Jane e sua mãe, Estela (Arlete Salles). Como o último desejo do tio foi que suas cinzas sejam jogadas no Grand Canyon, Tino aproveita para levar a esposa e dois de seus filhos para conhecer Las Vegas. Entretanto, ele se empolga com a jogatina de um cassino e perde todo o dinheiro ganho por Jane na mesa de pôquer. Para piorar a situação, ainda fica devendo US$ 10 milhões a um capanga da máfia mexicana (Charles Paraventi), que deseja receber o dinheiro a todo custo."

Fonte: 
http://www.adorocinema.com/filmes/filme-217009/

Em Montes Claros/MG:

Sessões


Av. Donato Quintino, 90, Montes Claros - MG

15:00  ‎17:10‎  ‎19:20‎  ‎21:30‎

'Confissões de adolescente' atualiza a peça e o livro de sucesso dos anos 80"


Longa dirigido por Daniel Filho chega aos cinemas nesta sexta-feira




Diminuir Fonte Aumentar Font

Carolina Braga - EM CulturaPublicação:10/01/2014 06:00Atualização:10/01/2014 09:31



"A marca Confissões de adolescente quase virou franquia. Saiu do diário de Maria Mariana, virou peça de teatro, livro, seriado de televisão e, por incrível que pareça, teve fôlego para chegar ao cinema e ainda ganhar remontagem. Tudo isso mais de 20 anos depois da estreia nos palcos.

Confira os horários das sessões

Claro que os adolescentes de hoje já não têm o mesmo comportamento dos da década de 1980. Como uma das personagens diz, atingamente ela pegava o diário (ou a “agenda”), escrevia o que queria, escondia e ficava por isso mesmo.

Isso é algo surreal para quem cresce hoje em meio às redes sociais. Os status de relacionamento são atualizados abertamente. No comando da empreitada cinematográfica, Daniel Filho atualiza essa dinâmica.

O que fica claro no longa é que, embora as práticas sejam diferentes, os conflitos permanecem os mesmos. Legal levantar essa bola. A expectativa pelo primeiro beijo, a descoberta sexual e até as decepções amorosas são temas que embalam o filme. O problema é que a diversidade de questões a serem tratadas é mais compatível com um seriado do que com um filme com duração de 90 minutos.

O roteiro assinado por Matheus Souza (diretor de Apenas o fim e Eu não faço a menor ideia do que eu tô fazendo com a minha vida) tem graça ao apresentar cada uma das personagens. No caso, as quatro filhas de Paulo (Cássio Gabus Mendes), as irmãs Tina (Sophia Abrahão), Bianca (Bella Camero), Alice (Malu Rodrigues) e Karina (Clara Tiezzi) -, por sinal todas atrizes com grande potencial. Matheus escolhe o caminho do humor para retratar os conflitos de cada uma. Por um lado é bom, dá ainda mais leveza à história, por outro, parece enrolação.

Confissões de adolescente, o filme, sofre de uma crise de identidade semelhante que remete aos conflitos da adolescência. Flerta explicitamente com a comédia, ao mesmo tempo em que levanta temas merecedores de discussão como iniciação sexual, homossexualidade e bullying, tópicos que não constavam nas versões prévias. O problema é que o lado “sério” aparece nos 15 minutos finais e morre na praia.

Fato é que o longa traz coisas demais para serem faladas em pouco tempo. No fim das contas, fica aquela sensação de que vêm aí cenas do próximo capítulo. Tipo novela que acaba segundos antes do beijo entre o mocinho e a mocinha ou da queda da máscara do vilão. Resta saber se a “franquia” tem fôlego para tanto.

Saiba mais

Eles voltaram


As atrizes da versão original do seriado Confissões de adolescente fazem participação afetiva no filme. A idealizadora Maria Mariana interpreta uma advogada, enquanto Georgiana Goés faz uma professora de educação física. Deborah Secco, que era a caçula, e Daniele Valente são mães dos meninos que ganham destaque na trama."

Fonte: Texto integral retirado de: