Fizemos no dia 03/10/09, uma Oficina de 4h na E.M.Mestra Fininha. O encontro iniciou-se com uma dinâmica mostrando através de Origami alguns pontos que acontecem em nossa vida: altos e baixos; a casa – nosso porto seguro – o avião – o lazer de que necessitamos tanto e a faca que, metaforicamente, serve para cortar nossas mágoas, nosso dia que talvez não tenha sido bom. Ao final, todas as dobraduras resultam em uma cruz, simbolizando a presença forte de Deus em nossas vidas.
Após, fiz a entrega da autoavaliação para que os presentes fossem preenchendo e devolvendo à Formadora, enquanto aguardávamos a presença de um número maior de pessoas, uma vez que esta Oficina foi marcada para as 7h30min, atendendo sugestão da Coordenação.
Algum tempo depois e com os Cursistas já em sala, fizemos a divisão da Turma em 06 equipes para estudo das Unidades 19 e 20 do TP5. Em seguida, fizemos a socialização e todos puderam participar. Os grupos leram, discutiram e apresentaram através de um relator. A professora Cláudia representando o grupo 1 iniciou a fala mostrando que um texto não é só um amontoado de palavras- tem critérios que devem ser seguidos, principalmente observando adequação à situação sócio-comunicativa e os interlocutores. Mostrou ainda os mecanismos textuais onde os conectivos ou elementos fazem com que uma ideia vá entrelaçando com outra. Frisou a coesão com coerência – elemento lingüístico que estabelece unidade de sentido – o fator de textualidade juntamente com a coerência - organiza idéias, serve como elo para as cadeias coesivas. O grupo 2, através do Professor Sérgio Andrade, analisou mecanismos de coesão referencial – mostrou a ligação de elementos que estão dentro e fora do texto.A equipe encontrou aspectos positivos e negativos. Positivos: faz com que o aluno relacione facilmente elementos do cotidiano com o contexto trabalhado. Negativos: Mostrou que alunos mais novos não têm maturidade para trabalhar com a coesão referencial. Dando continuidade, a equipe 3 apresentou a progressão textual que tem como objetivo a “costura” existente entre palavras no texto. A Cursista Andréia falou sobre o uso dos conectivos e a seqüência dos fatos dentro do texto, que são percebidos nitidamente. A colega Rita recorreu ao poema “Show” para mostrar que nem sempre são necessários elementos coesivos para se entender um texto. A professora Isabella mostrou a realidade da sala de aula onde alguns alunos não sabem fazer o texto progredir e que sempre gosta de trabalhar primeiramente o texto e depois a gramática. A colega Djanine disse que muitas vezes a ideia é contrária à prática, e que nessa situação, prefere apresentar primeiramente a gramática, para depois recorrer ao texto.Ressaltamos neste momento a importância de trabalhar textos do gosto dos alunos e a importância de não usar o texto somente como pretexto para se trabalhar a gramática. A equipe 4 relatou a lógica e a temporalidade de um texto, através da colega Ivanete, que mostrou a importância da informação prévia para os alunos sobre o assunto que será trabalhado, ressaltando que este tem que ser algo do gosto deles. Disse ainda que o professor deve sempre instigar a sua turma e assim será mais fácil a possibilidade de gostar do texto e da gramática.A equipe 5 apresentou a negação.O colega Sérgio Allan analisou sentidos decorrentes da negação. A colega Leila Tupinambá falou sobre a dupla interpretação em construções mal elaboradas. Exemplificou com frases afirmativas e negativas e que às vezes, a negativa é usada como recurso da língua. Mostrou que esta é usada propositalmente nos gêneros literários mas que em textos objetivos, não é recomendável. Aproveitamos este momento para lembrar os anúncios publicitários que recorrem muito à negação como forma de atrair clientes. Finalizando as apresentações, a equipe 6 falou sobre os significados implícitos no texto, através do colega José Aparecido. Este mostrou que as relações lógicas desrespeitadas provocam, muitas vezes, o humor. A Cursista Márcia salientou a importância dos alunos terem conhecimento e aplicação da coerência e coesão, visto que eles têm dificuldades e que, para que saiam do “texto circular”, têm que ter primeiramente conhecimento de mundo. Também falou sobre o texto “Show”, que tem vários significados implícitos. A Colega Djanine lembrou a prova do PEP que trouxe a seguinte questão: “João parou de beber” e que causou muitas dúvidas nos alunos exatamente por faltar esse conhecimento de mundo a que se referia a colega Márcia. Quanto aos aspectos positivos, a relatora ratificou a importância do professor estar sempre estudando e que a oficina proporciona a retomada dos conhecimentos acadêmicos, além da preparação de aulas para os alunos. Pontos negativos, disse não ter encontrado nenhum. O professor é que deve adequar atividades à sua turma e, como considerações finais, ressaltou que qualquer profissional deve ter o domínio do conteúdo a ser apresentado aos alunos e o TP favorece muito bem isso.
Em seguida, passamos à Socialização do “Avançando”. Dos 25 Cursistas presentes, apenas 02 aplicaram a atividade. Alegaram excesso de atividades escolares como fim de etapa, semana de avaliações e culminância de projetos. A Professora Márcia aplicou a dinâmica do “palavra-puxa-palavra”, finalizando com produção de texto e a Cursista Kênia trabalhou o “Avançando” das p.162/163. Relatou que os alunos gostaram muito da atividade.
Dando continuidade, fomos para a sala vizinha e nos unimos ao grupo de Matemática para que, juntos, assistíssemos aos vídeos: “Ler devia ser proibido” e “Pleonasmo”.Todos ficaram satisfeitos com o que assistiram e concordaram plenamente que “ler deixa as pessoas mais humanizadas”.
Retornando para a nossa sala, disse aos Cursistas que o vídeo sobre “Pleonasmo” estava relacionado à p. 156 do TP5. Finalizamos a Oficina com a leitura da p.257 a 259 do referido livro e AAA5 p.117. Divididos em equipe, solicitei a eles que fizessem a atividade proposta.
Concluímos a Oficina através de uma avaliação escrita: O que eu trouxe? O que eu levo?
Pelos relatos, verifiquei que foi muito positiva.
Para nosso próximo encontro solicitei que trouxessem TP1 e AAA1 para Oficina de 8h.
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PLANEJAMENTO OFICINA 10 – GESTAR II
UNIDADES - 19 e 20 - TP5 – 03/09/09.
1) Mensagem inicial: Dinâmica finalizada com a Cruz.
2) Teorização do TP5 / Discussão compartilhada –
3) Unidades 19 e 20 – Divisão da turma em 6 equipes / Estudo das Seções.
4) Socialização.
5) Entrega de material impresso: texto: Coerência e Coesão: questão de gênero – Rosilene dos Anjos.
6) “Avançando na Prática” – Socialização dos trabalhos ministrados em sala de aula pelos Professores-Cursistas.
7) Oficina 10 – TP5 – p. 257 a 259 e AAA5 – p. 117
8) Socialização.
9) Avaliação da Oficina:
· O que eu trouxe?
· O que eu levo?
10) Autoavaliação – Finalização da 1ª etapa GESTAR II –
11) Vídeo: “Ler devia ser proibido”
12) Vídeo: “Pleonasmo” (relacionado à p. 156 do TP5).
13) Tarefas:
· Trazer o “Lição de casa” 2 (Final da TP5)
· Estudar o TP1 (Linguagem e Cultura) – Unidades 1 e 2.
· Escolher 01 “Avançando” e aplicar ou aplicar uma atividade do AAA1;
· Trazer relatório oficina do dia 03/10/09.
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